sábado, 12 de fevereiro de 2011

UM OLHAR




O olhar às vezes queima

E queima tanto que por vezes cega

Sobretudo quando ele é belo e me foca a alma

O olhar pode ser um inefável momento

De um apreço sem limites se olhamos a pessoa amada

Do feitiço que é olhar as estrelas

O esplendor da natureza

Os olhos são sempre coisa de encantamento

Não sei que força os dita, mas misteriosa força

Não concebo a sua ausência

Ditosos, dadiva que são do Criador

Sinto-o em mim, sinto-o no olhar do outro

Que só podem ser objecto de um amor sem preço