terça-feira, 5 de abril de 2011

DESPERTAR



Quando jovem despertei
E os meus sentidos acordei
Pela hora do sol pôr
Senti que era chegado
Em berço de ouro bordado
O corcel do meu amor

Ao sentir-me assediada
Por falso galã amada
No despertar da aurora
Temi ser cerceada
Da vereda desviada
Do meu voo de condor

Para fugir ao enlace
De me ver face a face
Com quem cruzar-me não queria
Vesti-me de puro linho
Cobri-me de azevinho
Ninguém me reconhecia

Olema

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