sábado, 4 de setembro de 2010

Ainda África

AINDA ÁFRICA

Demandei terras de Angola

Ao amanhecer do meu tempo

Era menina ainda


Por Angola me apaixonei

Por ela me fiquei

Até à idade madura


De África sorvi os cheiros

Vi a grandeza do Imbondeiro

O pôr do sol respirei


Recordo a boa gente

Do futuro a semente

O brotar de uma Nação


Lamento que a guerra

Tenha feito desta terra

Mar de destruição


Terra que se fez mártir

Deveras sacrificada

Sofrida até mais não


Houve gente que a honrou

Por ela se sacrificou

E lhe deu a sua vida


No regresso atribulado

Trouxe comigo a esperança

De lá de novo voltar




Marcas da Guerra:



Olema

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