O dia esvai-se no poente A solidão de mim se abeira Sede de vida em mim latente Mas outra é a vertente Que ao sol estende a esteira Mas o tempo é de bonança E da noite não tenho medo Os ventos são de mudança As constelações são faiança A alvorada bem cedo A solidão assim afronto Expurgando o meu receio Comigo feito o confronto Um dia novo apronto E nele sinto novo esteio Da noite despi os segredos Retomada a confiança O luar extinguiu meus medos E da frescura dos vinhedos Chegam até mim enredos Murmúrios de esperança Olema |
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